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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Entrando nos eixos

O padrão para os ônibus cariocas que se espera para 2016, quando será obrigatório, é o que já vemos num ensaio da Transportes São Silvestre, nas linhas 119 (Candelária - Copacabana), 161 e 162 (antigas 571 e 572, Lapa - Leblon, respectivamente via Jóquei e Copacabana), 573 e 574 (Glória - Leblon, outrora saídas da Praça São Salvador, via Jóquei e Copacabana) e 583 e 584 (Cosme Velho - Leblon, Jóquei e Copa). Veículos de piso baixo, com suspensão pneumática (a ar, que permite que o coletivo se incline um pouco em direção à calçada para facilitar embarque e desembarque), câmbio automático e, o mais importante, ar condicionado.

Porém algumas melhorias no sistema já podem ser percebidas. A partir do próximo sábado, 1º de junho, com a vigência da nova tarifa modal, reajustada para R$ 2,95 (dona Dilma mandou os prefeitos segurarem o aumento, para mitigar o estrago da inflação de janeiro), todos os ônibus urbanos da cidade, independentemente de terem ou não ar condicionado, custarão o mesmo preço. Com isso, algumas linhas que hoje custam R$ 3,10 e até R$ 5,40 terão redução na passagem.

Mais ainda: a integração que o Bilhete Único Carioca permite, de se utilizarem dois ônibus de tarifa modal, no espaço de duas horas, sem o pagamento da segunda passagem, se estende a todas as linhas do padrão urbano. Uma antiga reivindicação dos ilustres passageiros, cuja não implementação até hoje jamais fez sentido.

Vale o jogo de palavras: o sistema vai se ajustando e ficando mais justo.

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